Concentração agrava a fome: desigualdade social aumentou muito com agenda neoliberal

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A política ultraliberal imposta pelo governo Bolsonaro fez a desigualdade salarial – que contribui para a concentração de renda e desequilíbrio social disparar no Brasil. A maioria dos trabalhadores (52%) ganha até dois salários mínimos – R$2.424,00 -, enquanto apenas 90 executivos de empresas com capital aberto na Bolsa de Valores recebem mais de R$ 1 milhão por mês. Discrepante.

Só no ano passado, pior momento da pandemia, os 10 executivos mais bem pagos do país ganharam R$400 milhões. Valor 30% maior do que em 2020. Os banqueiros do Itaú, Milton Maluhy (R$ 52,9 milhões) do Santander, Mario Roberto Opice Leão (R$ 59 milhões), e do Bradesco, Otavio Lazari (R$ 29,3 milhões) estão no topo da lista.

No Brasil, com Bolsonaro, os ricos não sentem os reflexos das crises sanitária e econômica, enquanto milhões de pessoas são jogadas na miséria total. A fatia do 1% mais rico tem metade de toda a riqueza, enquanto a maioria dos brasileiros sobrevive com um salário mínimo pífio de R$ 1.212,00.

Atualmente, o Brasil não possui iniciativa para mudar essa realidade cruel. Em vários países do mundo a diferença entre o maior e o menor salário não pode ser superior a 10 vezes. No Brasil, é mais de 100 vezes, podendo chegar a mil a diferença.

Fonte: O Bancário nº 8445

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